Imagine a situação, hipotética claro, onde X tem uma quedinha (um barranco na verdade) por Y. Nas palavras de X, “Y será o pai dos meus filhos”. Um dia, X e seu melhor amigo, Z, saem com Y (A, D, H e O também estavam lá, mas não vêm ao caso).
Daí que cerveja vai, cerveja vem, iniciou-se um jogo da verdade, desses onde teoricamente ninguém é de ninguém. Percebendo o climão, alguém perguntou para X com quem ele queria ficar ali, e X respondeu que era Y. Não era a primeira vez que X falava algo do gênero sobre Y, que sempre teve plena consciência das intenções de X.
Enquanto a noite avançava, o álcool subia e Y começou um clima de sedução pesado pra cima de Z. X só observava. Até que não agüentou mais, pagou a conta e foi embora, seguido por Z.
Depois de saírem do bar, Y ligou para Z, para reclamar do fora. X fumava compulsivamente.
No caminho para casa, Z confessou a X que pegaria Y, mas não o faria em consideração aos sentimentos de X.
X disse que entendia o comportamento de Y, já que Z era consideravelmente mais interessante e bonito que ele. Veja bem, entender não quer dizer concordar.
X obviamente ficou chateado com a situação toda. Mais com Y, que não precisaria dar em cima do MELHOR AMIGO da pessoa que estava afim dele. Porque para X, isso é feio. É baixo até. Pode até fazer isso, ok, mas não precisa ser na frente.
Agora imagine que isso é uma equação matemática. E aponte soluções. Se você conseguir apontar soluções práticas, certeza que será recompensado.
No fim, a lição que fica é apenas uma: Dizer a verdade é fácil, lidar com a conseqüência é que é tenso.
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.escrito as 4 da manhã, ainda sob efeito do álcool. por isso talvez não faça tanto sentido
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