Domingo eu assisti – pela milésima vez – o filme de Sex and The City. E eu fiquei assim, agoniado, com um apertinho no coração. Tem uma cena, que eu nunca tinha reparado, em que a Carrie tá pesquisando umas coisas prum livro que ela tá escrevendo, daí o Mr. Big pergunta sobre o que vai ser esse no trabalho dela. E ela responde, abraçadinha com ele assim, de um jeito tão gostosinho, que em todos os livros anteriores dela, ela escreveu sobre a busca pelo amor e que, nesse novo, ela iria escrever sobre o que acontece depois que se encontra o amor de fato.
Uma lagriminha escorreu porque eu fiquei pensando em mim, no que eu escrevo (que é um reflexo do que eu vivo), que é justamente isso: eu escrevo sobre a minha busca eterna por amor, pela alma gêmea, essas coisas piegas e mega bestas que a gente acredita. Eu, pelo menos, acredito.
E eu fiquei querendo, mais ainda, encontrar amor pra que eu possa (além de tampar esse buraco gigante aqui dentro) escrever sobre ele. Não mais sobre especulações do que eu gostaria de encontrar ou de como eu espero que as coisas sejam no futuro, ou planos mirabolantes de uma possível vida a dois. Não. Eu quero escrever sobre o fato de encontrar, escrever sobre o presente, escrever sobre a vida a dois.
Carrie Bradshaw é tipos uma conselheira pra mim. Até porque eu comecei a assistir SatC depois que uma amiga me indicou como terapia.
Mas daí que o que eu mais admiro na Carrie é essa habilidade de acreditar no amor. Porque a mulher só se fode, faz um monte de escolhas erradas, encontra um bando de cafa pelo caminho e ainda assim, aos trancos e barrancos, segue seu rumo acreditando que, no final, tudo vai dar certo e que o amor vai estar esperando por ela, numa dessas esquinas da vida.
Carrie acredita. E é por essas e outras que eu acredito nela.
2 comentários:
e é pela Carrie que a gente tem q colocar nossos pássaros azuis na cabeça e seguir em frente.
eu acredito nela. sempre acreditei. e ela sempre me ajuda.
Carrie <3
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