quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

.i believe in a thing called love

Hoje eu fiz a última prova na faculdade (ainda estou aguardando o resultado, mas bem, acredito que serei jornalista até o fim do dia) mas, apesar de não ter diploma embaixo do braço, me considero (e o mercado também, amém) um profissional da comunicação já há alguns anos - desde antes de entrar para a academia, inclusive.
Fato é que vejo tanta gente desapontada com o mercado, com a profissão que escolheu, com as funções que exerce. Eu vivo falando que tenho orgulho da minha trajetória profissional e que tive certa "sorte". Tive sorte por conseguir trabalhar em lugares bacanérrimos, conhecer gente legal e não precisar fazer tantas concessões.
Pude me dar ao luxo de escolher os estágios que ia fazer e escolhi apenas os que eu acreditava que iriam, realmente, me acrescentar algo e me ajudar na minha carreira. Pude me dar ao luxo de dispensar trabalhos chatésimos nos quais eu não acreditava ou que eu sabia que não faria com amor.
Prq eu gosto de trabalhar por amor. Eu gosto de me emocionar quando vejo um texto impresso (ou na tela, enfim), ainda me emociono quando vejo meu nome creditado em alguma coisa, me envolvo com meus clientes - acho lindo ver, sei lá, um backbus que nem fui eu que fiz, anunciando meu cliente, dou aquela espiadinha nos concorrentes pra saber como eles estão - e me sentir ótimo por achar que meu trabalho está melhor que o deles.
Nesses poucos anos trabalhando no mercado de comunicação, já passei por um monte de lugares, já me decepcionei com um monte de lugares, já entendi que toda empresa é igual, tem os mesmos problemas e os mesmos benefícios, que todo chefe é mala, que todo cliente vai querer mais do que você pode oferecer ou algo diferente do que pediu no começo da conversa.
Ainda assim, eu acredito na profissão que escolhi - essa mistura bizarrinha de jornalista e publicitário, com toques de designer e ilustrador.

Vamo que vamo que o show não pode parar.

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