chorei por saber que aquela era a primeira vez de sei lá quantas (tomara que poucas) vezes que eu vou ver você novamente. e porque senti que de repente, não importava em nada qualquer coisa que eu fizesse. nada vai mudar o fato de que você não é meu, e não será.
pra me animar, pra me dar força, pra me fazer sentir melhor, ou simplesmente pra me fazer parar de chorar no meio do bar - onde provavelmente todo mundo percebeu que eu estava em prantos - meus amigos tentavam me mostrar que oi? eu sou uma pessoa muito melhor sem você. e que, nesse tempo todo desde quando eu te conheci, eu mudei muito, melhorei pra caramba como pessoa, como estudante, como desenhista, como cantor, como repórter, como filho, como amante. e o que mudou em você? até onde eu sei, nada. e olha, sinceramente, nesse momento eu não quero saber. provavelmente continua no mesmo emprego, com os mesmos amigos, levando a mesma vida que levava há três anos atrás.
o que acontece, o que é foda e o que me deixou muito irritado - e o que me fazia chorar ainda mais - é que nenhuma das palavras que as pessoas diziam pra mim fazia sentido. simplesmente porque o que importa não é o sentido que você tem, mas o fato de você fazer com que todas as outras coisas percam o sentido delas (@isabelaaraujo).
e eu continuava a chorar. e cada lágrima era uma parte de você saindo de mim. de certa forma, eu precisava te ver, eu precisava chorar. esse foi realmente, o meu primeiro passo pra te esquecer, porque, pela primeira vez, eu quis te esquecer.
Um comentário:
assim eu vou chorar também. e não é zoação, é sério mesmo!
td mundo rouba a frase de isabelita.
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